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Asilo, clínica geriátrica e instituição de longa permanência (ILPIs). Saiba a percepção e realidade.

Atualizado: 24 de mai. de 2021



Para algumas pessoas o nome Asilo, ainda remete a concepção de um local abandonado e já outros conhecem bem a nova metodologia de Clínica Geriátrica. Entenda a concepção e realidade entre cada uma delas.


O envelhecimento da sociedade na totalidade é uma conquista da humanidade, mas ainda sim, existem diversos desafios a serem enfrentados pela população e os gestores de políticas públicas.


Segundo o Instituto brasileiro de geografia estatística (IBGE) de 2020, o Brasil possui uma população idosa que representa o equivalente a 13% de sua parcela total, que possuem 60 anos ou mais.

Envelhecimento este das pessoas considerado acelerado comparado aos países já desenvolvidos.


Sabemos que muitos desses motivos se deram por conta do avanço da medicina, melhorias no saneamento básico e evolução no índice de desenvolvimento humano (IDH).


Asilo


Etimologicamente a palavra vem do grego (asylon) e tem em seu significado (recolher pessoas incapacitadas), uma concepção cheia de preconceito e estigmas e nos remeter a lembrar de um local abandonado.


Lugares esses com pouca qualidade de vida e diante da ausência de políticas públicas, enfrenta com certo desdém perante aos olhos da população de modo geral.


Novo conceito de Clínica Geriátrica


Segundo a sociedade brasileira de geriatria e gerontologia (SBGG) em torno de 30% dos idosos já sofreram algum acidente por queda e sendo que a metade deles ficaram com alguma sequela.

Clínica Geriátrica passou a existir com um novo conceito, local este altamente estruturado, ideal para a desospitalização do paciente.


Seguindo uma ergonomia adequada e respeitando todas as exigidas da vigilância sanitária (ANVISA) e ainda que oferecendo uma gama de serviço em saúde do mais alto padrão.


Alguns idosos no período de transição do hospital para casa exigem um cuidado de maior complexidade, devido a enfermidade que se encontram, muitos familiares se deparam com essa situação e percebem que não estão preparados para dar todo o suporte necessário em casa.


E na busca de um local seguro e adaptado para prevenção de possíveis quedas, com toda a estrutura montada de cuidados intensivos e ainda preservando as atividades de lazer, entretenimento, essa acaba sendo outra concepção do que era antigamente.

Instituição de longa Permanência (ILPIs)


Buscando padronizar sua nomenclatura, foi proposto a nomeação para as (ILPIs), ainda que tenha em sua origem histórica laços fortes com asilo, referir-se a um local de refúgio a população carente.


Locais esses em sua grande maioria filantrópicos que necessitam de ajuda advindas de doações.


Segundo a ANVISA, as (ILPIs) são instituições públicas ou privadas, designada a moradia coletiva de pessoas com 60 anos ou mais.


Apesar de os moradores da instituição de longa permanência (ILPIs), receberem alimentação, moradia e vestuário, porem esses lares de idosos não tem nenhuma ligação com as Clínicas Geriátricas.


Em um olhar mais atento, percebe-se que as atividades de lazer que devem ser oferecidas nesses espaços normalmente não são priorizadas, dessa forma acabam comprometendo a integração e socialização entre os idosos.

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